Bem vindos Chiconautas.

HISTÓRIA DA CIDADE




SÃO FRANCISCO DO GLÓRIA
(Pesquisa e texto elaborados pelos alunos Jamile, Letícia e Lucas, da sétima série da Escola Estadual Santo Agostinho.)
Nossa cidade era apenas duas fazendas situadas de um lado e de outro do ribeirão da Conceição. Os fazendeiros donos dessas propriedades depois de constituirem famílias doaram o terreno a São Francisco de Assis e a Santo Antonio. Conforme diziam os antigos, a parte da margem direita foi dedicada a São Francisco de Assis e a margem esquerda a Santo Antonio.
Foi formado então um arraialzinho como o nome de Patrimônio das Esteiras, devido ao material empregado nas paredes e telhados dos casebres, ou seja, a esteira. Essa cognominação perdurou até quase o fim do século dezenove, sendo esquecido no entanto pelo desaparecimento dos casebres e igrejas cobertos de esteiras. Foi encontrado dentro de uma barraquinha de sapê  uma imagem de São Francisco de Assis deixada pelos desbravadores.
Havia uma mina de água para abastecer as famílias da época. Os habitantes então residiam em casas de pau-a-pique.
O distrito de São Francisco foi criado antes de 1859, sendo que o povoamento foi bem anterior a essa data assim como a fixação dos primeiros brancos. Na ocasião o povoado contava já com 120 residências. O terreno destinado à formação do patrimônio da localidade foi doado por Antonio Rodrigues Pedrosa e a Mitra Diocesana de Mariana.
São Francisco fez parte do município de São Paulo de Muriaé, e pertenceu também à cidade de Ubá e por fim Carangola. O desmembramento  de São Paulo de Muriaé se deu em 12 de novembro de 1878, sendo incorporado ano recém-criado município de Carangola.
Sua emancipação política ocorreu em 12 de dezembro de 1953.
A tradição reza que os primeiros habitantes eram os índios Guarutabas e uma rama dos Luris. Os primeiros habitantes documentados que viveram em São Francisco do Glória foram:
Francisco Valente, Ramiro José Assis, Ataídes Silva, Francisco de Paula Rodrigues, Francisco José Gomes Costa, Joaquim Camilo Pedrosa, Teófilo da Silva Pinto, Pascoal Laviola, Pedro de Paulo Portes, Tenente Estevan, Coronel Agostinho Brandão, Manoel Espanhol, Azarias Varela de Azevedo, Domingos Laviola, José Pio de Abreu, José Roldão, Antonio Cláudio Rodrigues.
Eles queriam um local para criar e cuidar de suas famílias pois o local tem terras produtivas e clima ideal para uma vida saudável.
Em 13 de setembro de 1863 realizou-se uma eleição para eleitores especiais em que cada grupo de 100 pessoas elegia um representante para votar em seu nome nas eleições que na época se realizavam em Januária de Ubá.
O senhor Tenente Estevam doou o terreno para a construção da primeira igreja de Santo Antonio nas proximidades de onde atualmente é a igreja Assembléia de Deus.
A Capela de Nossa Senhora Aparecida foi construída em 1909 por iniciativa de Dona Terezinha, sogra do Coronel Agostinho Brandão.
O senhor Joaquim Carlos Pereira um terreno medindo seis alqueires para incentivar o crescimento do distrito onde foi construído a primeira igreja Matriz de São Francisco de Assis.
Padre Bruno que muito contribuiu para o crescimento espiritual da cidade sentiu a necessidade de alguém para ajudá-lo na catequese de adultos e crianças, e com o apoio do Bispo Dom João Cavate e do Padre Antonio R. Pinto, fundou o Instituto Nossa Senhora das Graças, inicialmente com cinco jovens, dentre elas as Irmãs Costa, e atualmente há mais de 118 irmãs gracianas espalhadas pela diocese de Caratinga.
A primeira escola foi a Escola Reunidas de São Francisco que inicialmente funcionou onde hoje pertence às irmãs Gracianas e posteriormente no prédio da esquina da Praça com Rua Azarias Varela onde atualmente funciona o Órgão Municipal de Educação e a Biblioteca Pública.
Depois foi fundado o Grupo Escolar Santo Agostinho cujo prédio, lamentavelmente foi demolido. A construção do Grupo foi concluída em maio de 1953, e suas primeiras  diretoras foram: Betriz Brandão, Germesina de Oliveira e Corina de Souza Azevedo.
Tempos depois foi fundado o colégio particular vinculado à CNEC, o Ginásio Comercial São Francisco de Assis e Escola Normal Domingos Laviola.
Padre Inácio teve uma grande participação na vida e formação franciscana, sendo que liderou junto à comunidade a construção do prédio do Ginásio onde hoje estamos estudando. Trabalhadores rurais em mutirão ajudaram na construção.
O nosso município tem boa vocação musical e muitas histórias ligada á musicas. Podemos destacar os maestros Domingos Laviola e João Caetano de Paula, que contando com a boa vontade da população formaram a primeira banda de música da cidade cuja primeira apresentação foi na festa de Nossa Senhora Aparecida em 08/09/1913.
Outra história interessante é a do telefone. Havia somente um aparelho na cidade que ficava no comercio do senhor Euclides Viegas de Carvalho, o conhecido Quito. Havia também instalado no referido comercio um alto falante que era usado para chamar aquelas pessoas que recebiam chamados pelo telefone. Para fazer a ligação era preciso tocar uma manivela e pedia à telefonista que atendia de Juiz de Fora, que fizesse a ligação desejada.
O cartório teve sua inauguração aproximadamente no ano de 1889, tendo como primeiro registro o nascimento de Alexandre Basílio de Freitas no dia 23/03/1889. Quem registrou foi Augusto Andreza de Carvalho, escrivão da época. A primeira certidão de óbito foi da senhora Maria Teodoro de Assunção no dia 19/04/1889. O primeiro casamento registrado foi de João Graciano e Maria Rosa de Jesus, no mesmo ano.
A primeira iluminação foi feita pela Usina Hidroelétrica construída pelo primeiro prefeito eleito do município, o Sr. Joaquim José Moreira, e posteriormente passou para a CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais.
O Cemitério inicialmente era no local onde foi construída a escadaria da igreja Matriz, e depois foi transferido para a rua Virgílio Pedrosa.

SÃO FRANCISCO DO GLÓRIA
 HISTÓRICO
Ate 1953, o atual município foi distrito subordinado a Carangola, a cuja historia esta diretamente ligado, desde o inicio de seu desenvolvimento. Distrito criado antes de 1859, tem-se como óbvio ser anterior a essa data o começo de seu povoamento e da fixação dos primeiros brancos; a tradição local contudo não guardou o nome dos primitivos povoadores. Pela ausência de reservas minerais e de mineração de qualquer espécie, pode-se admitir tenha sido a agropecuária e atividade daqueles moradores e fator preponderante na fixação dos mesmos.
 O Distrito foi criado com a denominação de São Francisco do Glória. Em 1859 foi iniciado o primeiro livro de registro civil naquele distrito. Na divisão administrativa do Brasil de 1911, o distrito de São Francisco do Glória figura subordinado administrativamente ao município de Carangola, situação que permaneceu até 1953.
 Por força da lei estadual número 1039 de 12 de dezembro de 1953, o distrito de São Francisco do Glória foi elevado à categoria de Município, permanecendo ligado a Carangola pois ficou sob a jurisdição da Comarca sediada  nessa cidade.
 Situa-se o município de São Francisco do Glória na Zona da Mata do Estado de Minas Gerais. O aspecto geral de seu território é montanhoso. Sua área é de 160 km2 . a sede fica a 700 metros de altitude. Dista da capital do estado em linha reta, 220 km no rumo E.S.E.
Segundo o recenseamento de 1950, era de 9638 habitantes a população do então distrito. Estimativas do Departamento Estadual de Estatística de Minas Gerais são 5329 habitantes como sua população provável em 31/12/1955. explica-se o decréscimo por haver sido desmembrado, depois de 1950, o distrito de São Francisco do Glória que se emancipou. Em 1955 a densidade demográfica seria de 33 habitantes por km2.
 Também nessa época, 1955, o município contava com 7 unidades escolares, 15 professoras e em torno de 650 alunos matriculados, número esse correspondente a 50,85% da população infantil em idade escolar.
 O município é banhado por dois córregos que confluem no perímetro urbano e vão desaguar no Rio Glória que dá nome ao município.
 O ponto geográfico mais importante é o Pico do Grama, com 1655 metros de altitude. Possui o município duas cachoeiras: a Bicuiba, com 15 m de desnível e 600 H.P.de potencial, e a dos Martins, ambas em vias de aproveitamento.
A principal atividade econômica do município é a agropecuária. Na agricultura, destaca-se o café, cuja safra, em 1955, foi de 56000 arrobas; os outros produtos de importância na economia são o milho e o feijão. Existiam, em 1955, 1603000 pés de café.
 Na pecuária a produção leiteira atingiu em 1955, a 1260000 litros com um rendimento de 4,410.000 cruzeiros para a economia municipal. Há também exportação em pequena escala de gado magro para engorda e recria.
 A sede municipal tem 01 aparelho telefônico, 01 pensão e 01 cinema.
 Compõe-se a Câmara Municipal de 9 vereadores. Para as eleições de .3/10/1955 estavam inscritos 1445 eleitores, dos quais votaram 758.

Ata da assembléia para organização da comissão encarregada de pleitear a emancipação do Distrito de São Francisco do Glória.

Ao primeiro dia do mês de março de mil novecentos e concoenta e treis nesta vila de São Francisco do Glória, em a casa das Escolas Reunidas, presentes elevado número de pessoas de real valor do distrito, fazendeiros, proprietários, comerciantes, foncionários (sic) públicos e operários instalou-se a assembléia, abrindo a mesma o vereador Lacordaire de Souza Azevedo, que convidou para presidir a mesma o Juiz de Paz, José dos Santos Martins de Paiva, que convidou para secretaria-la, o escrivão de paz dessa Vila, Francisco de Souza Azevedo. Fez parte da mesa o vereador José Rodrigues Pereira. Pelo presidente foi dada a palavra ao vereador Dr. Lacordaire de Souza Azevedo para expor os motivos para elevação deste distrito à categoria de Município, e a razão de nomear-se uma comissão para organizar os dados essenciais exigidos pela Comissão de Estudos de Divisão Administrativa e Judiciária do Estado de Minas Gerais, levando-os à capital do estado, assim como proceder os demais trabalhos necessários para o êxito deste movimento. Com a palavra o vereador Lacordaire de Souza Azevedo, expoz (sic) à assembléia a situação privilegiada do Distrito de São Francisco do Glória para alcançar a sua emancipação, visto que preenchia perfeitamente as exigências contidas em o artigo 14, numero 1, incisos I, II e III das normas para a execução dos trabalhos elaborados pela comissão de Estudos e Divisão Administrativa e Judiciária do Estado. Declarou que a população verificada em o último senso, digo, último censo de 1950 o número de 9658 habitantes, porém este número já cresceu bastante e hoje deve exceder a 10.000 habitantes; declarou ainda que quanto à renda Municipal, a renda do Distrito para a prefeitura de Carangola foi de mais de Cr$ 120.000,00, não podendo precisar  a importância exata por falta de competente certidão do poder público municipal; que quanto ao item III sobre a existência na sede distrital de pelo menos 200 moradias assoalhadas e cobertas de telhas, afirmou que obteve do Agente de Estatística em Carangola, a informação de que o número de casas nesta Vila era de 221 (duzentos e vinte e um) em mil novecentos e concoenta, por ocasião do censo, porem, o orador declarou que desta data para cá foram construídas mais de vinte casas, além de um Grupo Escolar que está em ultimação de construção na Praça Principal da Vila com capacidade para oito salas e residência para a diretora. Expoz (sic) ainda o orador que é desejo dos habitantes desta Vila e dos proprietários residentes na área que já pertenceu a este distrito e depois na divisão administrativa de 1939, foi transferida para o distrito de Alvorada, inclusive o povoado do Fervedouro que a mesma deveria retornar ao distrito e futuro município de São Francisco do Glória, formando o distrito do Fervedouro, que passaria a formar o desejado município de São Francisco do Glória. Quanto à capacidade para a creação (sic) do distrito de Fervedouro, declarou o orador que o mesmo preenchia as exigências legais, pois que, embora não tendo os elementos comprobatórios deste povoado, pode afirmar que o povoado do Fervedouro possui mais de sessenta casas e que a renda desta região que compreende ainda o povoado de Samanbaia e vai até as divisas com o município de Divino, é superior a catorze mil cruzeiros para os cofres municipais, que a população de Fervedouro e toda a zona a ser transferida do Distrito de Alvorada para o futuro Distrito de Fervedouro do futuro Município de São Francisco do Glória, é de mais de treis (sic) mil habitantes; confirmando estas declarações elementos da assembléia disseram que eram verdadeiras essas alegações considerando que o povoado do Fervedouro dispõe de um destacamento policial comprovando assim a densidade da população daquela área e mais que no Fervedouro existe um bem montado Hotel e luma penção (sic) de movimento regular. Feita esta exposição e ouvida a assembléia esta proclamou de viva voz a necessidade da emancipação deste Distrito, ante o progresso que se vem verificando ultimamente em todos os ramos de atividade do distrito. Em seguida foi proposta a indicação de uma comissão para trabalhar e levar ao órgão competente a aspiração dos habitantes desta Vila munida de documentos essenciais exigidos por lei.  Por indicação do farmacêutico Azarias Varella de Azevedo, disse ele que devia fazer parte da comissão os quatro vereadores deste distrito, Srs. Antonio Ferreira da Silva, Geraldo Gomes, José Rodrigues Pereira e Dr. Lacordaire de Souza Azevedo. Por este foi declarado que a comissão deveria ser composta de dez a doze membros, sendo imperioso que o nome do Juiz de Paz, Sr. José dos Santos Martins de Paiva deveria fazer parte da comissão. Pelo sr. Liberty Dias foi proposto os nomes dos Srs. Azarias Varella de Azevedo, Sebastião Carvalho Lazaroni, Nicolau Laviola Ricardo, Pedro de Alcântara Reis.  Pelo vereador José Rodrigues Pereira foi ainda proposto que se incluísse na comissão os Srs. Liberty Dias e Domingos Laviola, propondo uma sub-comissão de Finanças composta pelos senhores Manoel José Moreira, João José Moreira, Estanislau Lauriano Dias e Padre Bruno Conrado List. A assembléia aclamou com uma salva de palmas a indicação dos membros da comissão declarando que com a mesma deveriam coperar, digo, deveriam cooperar todos os franciscanos que almejam o progresso desta terra. Por indicação do vereador Antonio Ferreira da Silva e aclamação da assembléia foram incluídos ainda na sub-comissão de finanças os Srs. Carlos Pessoa e Francisco Cirelle, declarando ainda que é membro nato da comissão geral o escrivão de paz desta vila. Pelo presidente foi dito que na sub-comissão deveriam figurar ainda, elementos de valor residentes nas zonas diversas do distrito, quais: Srs. José Leoni, Joaquim Pedrosa de Lima, Ângelo Lelli e Joaquim José Moreira. Pelo Sr. Presidente foi declarado que em vista da exigüidade de tempo deveria a assembléia eleger a Diretoria da Comissão e assim descidiu (sic) a assembléia que fossem aclamados para presidente, vice presidente e tesoureiro da comissão os Srs. Dr. Lacordaire de Souza Azevedo, José dos Santos Martins de Paiva e Sebastião Carvalho Lazaroni, respectivamente. Pelo vereador Dr. Lacordaire de Souza Azevedo foi dito que não poderia deixar de fazer parte da diretoria da comissão o elemento que gosa (sic) de maior prestigio neste distrito e no município de Carangola o vereador Antonio Ferreira da Silva, e assim propunha que o mesmo fosse aclamado presidente de honra da comissão retro indicada. Sob uma salva de palmas a assembléia aclamou os nomes indicados, declarando o Sr. Presidente que os declarava empossados e que desde logo poderiam tomar as providencias que o caso requer. Nada foi tratado e discutido nesta assembléia que encerrou às catorze horas e trinta minutos de primeiro de março de mil novecentos e concoenta e treis (sic). Para constar, eu, Francisco de Souza Azevedo, Escrivão de Paz e Secretário da comissão a escrevi.
(a seguir seguem as assinaturas)

José dos Santos Martins de Paiva
José Rodrigues Pereira – Vereador
Lacordaire de Souza Azevedo – vereador e advogado
Antonio Ferreira da Silva – Vereador
Domingos Laviola – Lavrador
Azarias Varella de Azevedo – farmacêutico.
Nascimento da Silva Pinto – alfaiate
Sebastião Carvalho Lazaroni – comerciante
Teodorico Martins dos Santos
Geraldino Martins dos Santos
Antonio Martins dos Santos Sobrinho
João Alves de Souza
Estanislau Mariano de Souza
Joaquim Ferreira Mesquita – lavrador
Ângelo Lazaroni – comerciante
Renato Pedrosa- condutor
Euclides Viegas de Carvalho -= comerciante
Advaldo Mariano de Souza
Pascoal Nunes da Silva – Pedreiro
José Rodrigues Pereira – vereador
Carlos Pessoa – comerciante
David Martins – comerciante
Liberty Dias – Farmacêutico
José dos Santos Martins de Paiva – juiz de paz
Paulo Emilio Moreira- fazendeiro
Leônidas Leoni – alfaiate
José Joaquim Moreira – Motorista
Antonio José Moreira – Agricultor
Paulo Dornellas – alfaiate
Danel Dornellas – comerciário
João Batista da Costa – comerciário
Antonio Vecchia – alfaiate
Altomirando Viegas de Carvalho – comerciante
Domingos Laviola – Lavrador
Roldão Carlos Matos – Alfaiate
José Luiz de Souza – Barbeiro
Geraldo Gomes- vereador.
Francisco de Souza Azevedo – motorista
Valter Rodrigues Pedrosa – caminhão
Agustinho Ferrari – sapateiro
Durval Martins Pedrosa
Sebastião Carvalho Lazaroni – comerciante
Francisco Cirelli
José Joaquim Moreira
Ângelo Lelli]
Raymundo Roriz
Agenor da Silva Pinto
Carlos Moreira
Geraldo Joaquim Laviola
Jaime Martins – sargento
Fernando Sirelli
Nicolau Laviola Ricardo
Plínio de Souza Azevedo
Maria da Penha Roriz
Corina de Paula Azevedo
Haydée de Souza Azevedo
Ilka de Souza Azevedo


DADOS GERAIS
Localização: Zona da Mata Mineira
Área: 164 km2
População estimada em 2004: 5.353 habitantes
Altitude máxima: 1.095m (Divisa com município de Carangola - Barroso)
Altitude mínima: 599m (foz do Ribeirão da Conceição)
Temperatura média: 20,9 graus C.
Relevo: Topografia plana 15%, ondulada 35%, montanhosa 50%.
Principais rios: Rio Glória e Ribeirão da Conceição.
Principal Atividade Econômica: Cafeicultura e pecuária
Distância de Belo Horizonte: 353 km
Distância de Brasília: 1066 km


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TRANSCRIÇÃO DE ATA

Ata da reunião de Pedra Fundamental do Ginásio Comercial São Frâncico de Assis e Escola Normal Domingos Laviola
 Aos onze dias do mês de fevereiro de mil novecentos e sessenta e cinco (1965), às doze horas, data da Inauguração da Escadaria Nossa Senhora de Lourdes e Festa de São Sebastião, perante a presença de Dom José Eugenio Correa, DD Bispo Diocesano, dos Revmos. Pes. Inácio Tito de Azevedo e Antonio Filizola, Sr. Sebastião Carvalho de Lazaroni Prefeito Municipal, Sr Helvécio presidente da CNEC de Minas Gerais, demais autoridades locais e de grande multidão de povo, foi lançada a pedra fundamental do Ginásio Comercial São Francisco de Assis eda Escola (Comercial), digo, Normal Domingos Laviola. Em seguida foi dada a benção pelo Exmo. Sr. Bispo. Usando da palavra o Revmo. Pe. Inácio Tito de Azevedo, nosso pároco e diretor do ginásio, agradeceu o comparecimento de todos, dizendo que esta Escola irá beneficiar a todos de um modo geral. Urge portanto que todos colaborem sinceramente . nada mais havendo a tratar, eu secretário designado pelo Revm. Sr. Pe Inácio Tito de Azevedo, lavrei a presente ata que depois de lida, será devidamente assinada.
São Francisco do Glória, 11 de fevereiro de 1965

Assinaturas:
José Eugenio Corrêa, Bispo de Caratinga
Pe. Antonio Julio Filizola
Inácio Tito de Azevedo – Pároco
Helvécio Paes
José Silvano Portes – Caratinga
Francisco G. F. de Castro – Sete Lagoas
Francisco José Sá Teixeita – Sete Lagoas
Guilherme Tito de Azevedo – São Fidelis
Carmem de Oliveira de Azevedo – São Fidelis
Izabel de Oliveira Azevedo -  São Fidelis
Carmem Célia de Oliveira Azevedo – São Fidelis
Josimar Coelho Azevedo – São Fidelis
Heloisa M. Correa de Azevedo – São Fidelis
Luiza Amélia Ferreira de Azevedo – São Fidelis
Clarita Tito Jorge – Juiz de Fora
Francisco Antonio Laviola
Elton Ricardo
Domingos Laviola Neto
Francisco Antonio Ricardo
Dionisio Amancio Virtuoso
Joao Ricardo
Sebastião Pedrosa – Bebé
Francisco Rodrigues Pedrosa
Nicolau Laviola Ricardo
José Ângelo da Silva
Olavo Gonçalves Reis
Geraldo Luiz Braga
Waldir Carvalho
Paschoal Laviola Sobrinho
Sebastião Ricardo
Ilton Ricardo
Arlete Maria Ricardo
Estelita Pedrosa Pereira
Maria Amaral dos Reis
Julia Mendonça de Oliveira
Silvio Augusto de Mendonça
Maria da Penha Roriz
Sebastião Nilton de Aredes
Maria Julia Pedrosa
Pachoalina Gilna Ricardo
Efigênia Maria Pedrosa
Gelsumina Ricardo Laviola
Maria das Graças Pedrosa
Maria Aparecida Alves
Maria Aparecida Roriz

Algumas observações:
  • ü      O secretário que redigiu a ata não se identificou na narrativa nem nas assinaturas. Pela caligrafia acredito que seja o Wagner de Paula que inclusive aparece na fotografia do evento.
  • ü      Nota-se a presença de grande número de pessoas de São Fidelis/RJ, parentes e amigos do Padre Inácio.
  • ü      Padre Inácio foi o grande líder da construção do colégio, que mobilizou a comunidade franciscana na construção dessa importante obra.
  • ü      O lançamento da pedra fundamental do Colégio ocorreu no mesmo dia da inauguração da escadaria da igreja, outra grande obra do Pe. Inácio.
  • ü      Outras obras que eternizam sua passagem por São Francisco São: A Igreja Matriz, posterior reforma da Matriz com colocação da laje, Igreja N. S. Aparecida, salão paroquial, alojamento e refeitório para cursos, etc.
  • ü      A data do evento objeto da ata aconteceu exatamente um mês e um dia antes de meu nascimento que foi no dia 12 de março de 1965.